sábado, 11 de dezembro de 2010

Kill Bill


Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Uma Thurman e Quentin Tarantino
Elenco Original: Uma Thurman, David Carradine, Lucy Liu, Vivica A. Fox, Michael Madsen, Daryl Hannah, Julie Dreyfus, Gordon Liu e Chiali Kuriyama
Gênero: Ação e Aventura
Idioma Original: Inglês
Ano: 2003 e 2004
Duração: Vol. 1= 110 minutos; Vol. 2= 137 minutos.

“A vingança é prato que se come frio”
Antigo provérbio Klingon, de Star Trek II

Bom, estou aqui hoje para falar de um dos maiores gênios e um dos mais respeitados diretores do cinema, mas ninguém ainda sabe o porquê desse respeito. Kill Bill é uma das obras mais ousadas de Tarantino “motherfucker”, uma verdadeira máquina criada pelo ser humano; Uma máquina de dinheiro. Um filme extremamente pop, que existem nele desde plágios escancarados de filmes antigos de kung-fu e faroeste até lançamentos de trilhas sonoras pops do filme para comercialização. Mas vamos falar sobre o filme.
A história do filme (se é que tem alguma) corre no seguinte enredo. A noiva toma um tiro na cabeça de Bill por que resolve levar uma vida normal com sua filha que está para nascer. Ela fica quatro anos em coma, acorda, sai pra se vingar e mata todo mundo que estava participando do massacre de seu casamento, e assim acaba a história.
Mas esta história sutil é contada “tarantinamente” em quase quatro horas de filme. E é aí que está o melhor do filme. Diálogos e violência. Tarantino puro! Diálogos super inteligentes deixam essa simples história se transformar bruscamente e naturalmente em uma trama típica de faroeste talvez estrelado em época por um Steve McQueen da vida, porém com estilos de lutas de kung-fu.
Outra coisa que quero deixar em destaque, é que nunca vi tanto sangue em minha vida, nem mesmo no Rio de Janeiro. Muito, mas muito sangue jorram dos pescoços humanos, mas isso no primeiro volume, que é melhor e mais estiloso que o segundo. Temos até uma passagem em anime no meio do primeiro volume, feita pela mesma produtora de “Ghost in the Shell”. O segundo já temos menos sangue, não temos animações. Apenas oscilações de cenas em preto e branco e coloridas, e até em widescreen e “tela-cheia”. Mas Tarantino não deixa a desejar no final da trama e mostra seu amadurecimento como diretor. Termina o filme com charme e beleza, e o principal, mostrando seu lado emocional: mostrando o amor de uma mãe que quis se vingar e se satisfazer.
Kill Bill é uma homenagem a filmes antigos de faroeste e Kung-Fu. Uma Thurman está impecável como sempre: Linda e gostosa com uma réplica perfeita do uniforme amarelo usado por Bruce Lee em “Jogo da Morte” (O filme filme que estava fazendo quando veio a falecer). Temos cenas no segundo volume do treinamento de Beatrix (a noiva) com Pai Mei, o que é engraçado e nos lembra filmes trashs asiáticos. Temos lutas mais perfeitas até que na triologia de matrix, me atrevo a dizer.
Enfim, um filme bacana e empolgante para quem gosta de mulheres bonitas, filmes trashs e muita, mas muita violência gratuita.

2 comentários:

Fabiana Fróes disse...

Mais uma vez querido, vc arrasou em seu comentário, deixando qualquer espectador com ânsia, sede, desejo... de vê-lo.Parabéns mais uma vez e espero assistí-lo, huahaua...

Danilo de Lima disse...

Gosto das cenas de ação desse filme, porém, no todo, não curto muito não!

Quando puder, visite-me: http://desquotidiano.blogspot.com/2010/12/prostituta.html